Enriquecimento Ambiental

Apresentando o Clicker para a Penélope

Pais da Penélope

Esses dois belos Jack Russell Terrier são os pais da Penélope.

Pertencentem ao Canil Jack Co, de propriedade de Rogério Nolasco Pinheiro.

Derringer Primo Ramon (Aussie) - Importado da Austrália. Descendente do Myrmidom Jack Cam - 1º Campeão Mundial da Raça.

Philoh Romany Storm (Filó) - 5x melhor da Raça - Neta do Campeão Mundial Wishbone du Torhout RS (Importado da Bélgica).

Ensinar o Cachorro a Fazer as Necessidades Fisiológicas no Local Desejado

Não tenho dúvida que este assunto está entre os mais discutidos e mais procurados na internet. “Ensinar o Cachorro a Fazer as Necessidades Fisiológicas no Local Desejado”.

Neste post, estarei relatando como procedi e o método que utilizei para ensinar a Penélope a fazer suas necessidades no local determinado.

Quando de fato decidi adquirir um cachorro para viver no apartamento e após a concordância de minha esposa, muitos de nossos familiares diziam que iríamos nos arrepender, pois, o apartamento que até então sempre estava limpinho e cheiroso perderia estas qualidades com a chegada de um cachorro, já que o mesmo faz suas necessidades em qualquer lugar. A minha esposa por determinado momento ficou em dúvida, já que ouvia muitos comentários.

Eu, mesmo sabendo que, por determinado momento, poderia me indispor com alguns familiares, me mantive firme e determinado a adquirir um cachorro. Conversei particularmente com a minha esposa e me responsabilizei em ensinar nosso futuro “bebê” a fazer as necessidades no tapete higiênico.

Após a aquisição e a chegada da Penélope, a minha esposa, que ainda estava um pouco ressabiada, esqueceu todos os “problemas” que poderíamos ter até que a Penélope aprendesse a fazer as necessidades no devido lugar e se dedicou junto comigo a ensinar tal procedimento.

Expliquei a ela que no início teríamos que dispensarmos certa atenção a Penélope, mas, que, com dedicação e perseverança conseguiríamos ensinar este comportamento antes do tempo que muitos estudiosos estipulam, qual seja, de 4 a 12 semanas.

O método usado por nós foi o de mantermos a vigilância sobre a Penélope e, diante de qualquer sinal de que iria realizar as necessidades a pegávamos e levávamos até o tapetinho, ficando junto dela até que fizesse as necessidades. Assim que concluía a necessidade em cima do tapetinho, clicávamos e dávamos um petisco a ela.

Por certas vezes, quando não tínhamos a oportunidade de pegá-la antes de iniciar as necessidades, levávamos assim mesmo para o tapete para que terminasse as suas necessidades ali, procedendo, assim, o mesmo comportamento, clicávamos e recompensávamos.

Porém, como a Penélope durante o dia fica na residência de meus pais, tínhamos a preocupação de como ela se comportaria lá com relação às necessidades e, por incrível que pareça, o número de erros lá foram bem menores do que em casa.

No início determinamos um único local para a realização das necessidades (quarto de solteiro), porém, após uma semana, ente acertos e erros, decidimos colocar um tapete higiênico na sala, já que, quando estamos em casa este é o ambiente que mais ficamos e, devido o medo que a Penélope tinha de deixarmos ela sozinha, acabava às vezes fazendo suas necessidades na sala. Obtivemos grande êxito com esta iniciativa.

Os 30% de erros que a Penélope vinha tendo foram eliminados, ou seja, no período de duas semanas a Penélope já vazia as suas necessidades somente em cima do tapete higiênico.

Estávamos super felizes, primeiro por termos conseguido ensiná-la na base do carinho e recompensa, segundo porque não iríamos nos indispor com nenhum familiar que pudesse a vir jogar em nossa cara o que haviam falado antes da chegada a Penélope (risos).

Todavia, o nosso objetivo principal era deixar apenas um local para as necessidades, porém, precisávamos aguardar até que a Penélope fixasse muito bem que só poderia fazer suas necessidades fisiológicas em cima do tapete. Passados 15 dias, percebi que a Penélope só realizava suas necessidades no tapetinho, momento em que decidi tirar o tapete higiênico da sala e manter apenas o do quarto. O resultado foi positivo, 100% de acerto.

Hoje a Penélope pode estar em qualquer um dos cômodos do apartamento, brincando ou apenas descansando, que ela levanta e corre para o tapetinho, e caso ele não esteja no local, ela o procura e realizava a sua necessidade onde ele estiver, porém, sempre em cima dele. Tanto é que, quando vamos a casa de familiares, levamos um tapetinho e a Penélope faz as suas necessidades somente nele.

Dicas:

1) Em regra, os cachorros fazem suas necessidades após se alimentarem. Alguns estudiosos até arriscam a estipular um tempo para a realização das necessidades após alimentação: 6 minutos para filhotes e 15 minutos para adultos. Com a Penélope não deu muito certo, pois ela, na grande maioria das vezes, realizava suas necessidades horas depois de ter se alimentado, o que exigia maior atenção de nossa parte, portanto, no início, a fim de obter um resultado em um menor espaço de tempo, é aconselhável dispensar certa atenção ao cachorro.

2) Levar o cachorro de tempo em tempo ao local que deseja que ele faça as necessidades, inclusive, caso queira, pode ser aplicado em cima do jornal ou tapete higiênico produtos que são vendidos em pet shop que estimulam o cachorro a fazer a necessidade no local desejado.

3) No início, disponibilizar mais de um local para a realização das necessidades. Com o tempo vai diminuindo até ficar apenas no local desejado.

4) O filhote procura locais macios e fofinhos para realizar suas necessidades, portanto, aconselho, até que ele aprenda a fazer as necessidades no seu devido local, retirar os tapetes espalhados pela casa, a fim de evitar passar nervoso.

5) Sempre que o cachorro fizer as necessidades no local correto, recompense-o com carinho, petisco ou brincadeira.

6) Quando o cachorro realizar as necessidades no local errado, procurar não dar bronca e nem limpar o local na presença dele. A bronca poderá proporcionar ao cachorro dois comportamentos indesejados, o primeiro é repetir o erro apenas para chamar a atenção caso não tenha muito a sua atenção, mesmo estando sujeito a levar uma bronca, o segundo, com medo de levar bronca, fará suas necessidades escondidas, podendo depois vir a comê-la para escondê-la. Com relação a limpar a sujeira feita no local errado na frente do cachorro também pode trazer dois comportamentos indesejados, o primeiro é idêntico ao primeiro da bronca, ou seja, o cachorro fará para chamar a atenção, o segundo, ele pode entender como uma brincadeira e antes quando o proprietário for em direção ao local, o cachorro se antecipa a ele e pega a sujeira como forma de brincadeira.

Conclusão.

Ensinamento a base de carinho e recompensa, além de ser realizado com alegria e prazer, o resultado final sempre será positivo. A paciência e a perseverança são peças chaves para obtenção do resultado.

Quero ver quem acha a Penélope

Irá ganhar um prêmio quem encontrar a Penélope na foto ao lado (risos).

Não encontraram? Vou ajudar vocês. Vejam a foto ao lado. Achou (risos).

Um mês com a Penélope

Um mês com a Penélope.

Dia 12.04.2011 completou um mês da chegada da Penélope. Posso dizer com toda certeza que foi um mês de uma alegria indescritível.

A Penélope veio para trazer muita alegria, muita animação e muito mais amor em nosso lar.

A sua carinha de boazinha e “coitadinha” quando está com soninho, fez com que uma das regras fosse quebrada, qual seja, a de não poder dormir na cama com minha esposa e eu (risos). Durante este mês, dá para contar em uma única mão, quantas vezes ela dormiu em sua casinha.

O pior de tudo é quando levantamos para trabalhar (06:00 da manhã), a Penélope fica nos olhando com aquela carinha cheia de preguiça parecendo dizer “Papai, Mamãe, voltem para cama, está muito cedo, vamos ficar juntinhos um pouco mais”. É de cortar o coração. Brinco e falo pra ela: “Bebezinho, para de preguicinha, temos que trabalhar. Se o papai e a mamãe não trabalharem, quem vai comprar a sua ração?” (risos).

Quando está ligada nos 220 volts, a sua carinha de arteira e bagunceira também é encantadora. Parece um diabinho da Tazmania, “furta” os nossos chinelos e sapatos e corre para o quarto, fica correndo pelo apartamento sem destino algum, faz coisas inacreditáveis para o seu pequeno tamanho.

Neste um mês, a Penélope já causou muitas “brigas”, especialmente na casa dos meus pais, onde ela fica quando minha esposa e eu saímos para trabalhar. A “briga” acontece, pois, todos querem ficar com ela no colo o tempo todo, exceto quando ela está mordendo (risos).

Quem diria o meu pai que, sempre falava que só iria aceitar alguém chamá-lo de “vô” quando fossem seus netos. Pois é, basta a Penélope chegar para ele, todo bobo, falar: “Cadê a nenezinha do vovô. Vem com o vovô” (risos).

Resumindo, posso dizer com toda certeza deste mundo, a Penélope, neste um mês junto de nós, só nos proporcionou momentos de alegria, felicidade e muito amor.

“PEPE”, TE AMAMOS MUITO “BICHINHO”.

Penélope em um dia de Fama

Esta foto foi tirada no dia 26.03.2011, após uma palestra do Alexandre Rossi (Dr. Pet). Na foto a Penélope, o Alexandre Rossi e eu.

Fotos da Penélope no Canil Jack Co

                                                            1º Dia

                                                            1ª Semana

                                                            2ª Semana

                                                            3ª Semana

                                                            4ª Semana

                                                            5ª Semana

                                                            6ª Semana

                                                            7ª Semana

                                                            8ª Semana

A Chegada da Penélope

A Chegada da Penélope

Após longos 63 dias, eis que chega a nossa Penélope.

Fomos buscá-la no terminal de cargas da TAM. A ansiedade e expectativa eram grandes.

Assim que chegou o carrinho que traz as cargas o coração acelerou ainda mais e veio o susto, pois o motorista do carrinho tira a caixa de transporte em que a Penélope estava, olha para dentro dela e entrega para o funcionário da TAM, que por sua vez olha para dentro da caixa e devolve para o motorista do carrinho.

Confesso que, neste momento, pensei o pior. A minha esposa e a minha mãe se assustaram com a minha reação, pois as mesmas estavam mais distantes. Mas graças a Deus não era nada.

O motorista do carrinho leva a caixa ao setor de entrega e o funcionário da TAM nos entrega a caixa.

Nós três (minha mãe, minha esposa e eu) ficamos impressionados ao olharmos para dentro da caixa e ver o tamanhinho da Penélope. Muito pequenina.

A felicidade naquele momento era indescritível, os nossos corações pareciam que iam saltar do peito, tamanha era a nossa alegria.
A partir daquele momento (12.03.2011, às 16:50), a nossa família aumentou.

A PENÉLOPE CHEGOU.

A Escolha pela aquisição de um Jack Russell Terrier

A Escolha pela aquisição de um Jack Russell Terrier

Apesar de amar todas as raças de cachorros inclusive os cães sem raça definida e ter uma queda muito grande para os cães de porte médio/grande, com temperamento forte e que impõe respeito, não foi tão difícil me apaixonar por Jack Russell Terrier.

Após me casar e me mudar para um apartamento, tive que deixar na casa dos meus pais o Max (Fila com Boxer – 26.12.1996 a 15.07.2011) e o Blauken (Pit Bull – 02.10.1999 a 21.11.2010).

Por não conseguir viver sem cachorros, já que desde quando me conheço por gente sempre tive cachorros, “escondido da minha esposa” comecei a procurar uma raça de porte pequeno que pudesse me acompanhar em minhas caminhadas e corridas e que me fizesse companhia.

Apesar colecionar revistas de cães, iniciei uma pesquisa na internet, colocando o seguinte tema: “raças de cães de porte pequeno”. Foi quando me deparei com o nome de uma raça que era um pouco desconhecida para mim, qual seja JACK RUSSELL TERRIER. Imediatamente fiz a busca da raça na internet. Pela aparência física foi amor a primeira vista. Após ler as características da raça e comentários de proprietários, disse para mim mesmo: “achei o cachorro ideal para mim”.

Apresentei a raça para minha esposa. Ela por amar cachorros, mas, até então não querendo cachorro no apartamento, fez a busca na internet e também adorou a raça fisicamente, porém, excluiu de sua lista dela possível aquisição de um exemplar de Jack Russell, uma vez que, 90% dos comentários na internet é de que está é uma raça totalmente contra indicada para criar em apartamento.

A fim de não contrariar e discutir com a minha esposa, comecei a pesquisar e a entrar em contato com criadores de outras raças, inclusive com abrigos de doações de cães sem raça definidas. De todos, os que mais me chamavam a atenção eram os cães sem raça definida, mas, por ser difícil prevê o tamanho que esses cães ficarão quando adulto, achei por bem desistir. Porém, mesmo assim, não deixei de manter contato com criadores e proprietários de Jack Russell, pois, por mais que eu pesquisasse outras raças, não conseguia tirar o Jack da cabeça.

Recebi vários e-mails de proprietários e criadores de Jack Russell comentando sobre os pontos positivos da raça, foi quando a minha esposa começou a olhar a raça com outros olhos, mas ainda sustentava a decisão de não ter cachorro no apartamento.

Após algumas idas ao Parque do Ibirapuera, onde é possível encontrar cachorros de várias raças, inclusive Jack Russell, a minha esposa não conseguiu lutar mais contra o desejo e o amor de ter um cachorro, ou melhor, um Jack Russell.

Foi ai que comecei a entrar em contato com criadores, chegando ao ponto de quase adquirir uma Jack Russell de um renomado canil, mas, não sei por qual motivo, a minha esposa voltou à estaca zero. Senti naquele momento uma grande tristeza, e prometi para mim mesmo que não procuraria mais nenhum cachorro.

Todavia, o amor e o desejo em ter um Jack Russel falou mais alto e no dia seguinte estava eu entrando em sites de canis e de anúncios de venda de cães. Havia me cadastrado em um site de anúncio de cães e sempre que um vendedor anunciava uma ninhada eu recebia uma mensagem e, imediatamente, já verificava o anúncio.

No início de janeiro deste ano, eis que surge um anúncio, imediatamente entrei em contato com o vendedor. Imagino que o vendedor tenha pensado: “este cara fica plantado na frente do site”. Posso dizer que era isso (risos).

Após ter entrado em contato com o vendedor, que muito solicito fez a sua apresentação e me enviou fotos dos pais e da ninhada que, naquele momento, não estava com uma semana de vida.

Encaminhei as fotos para a minha esposa, não teve jeito, ela não resistiu. Dos sete filhotes da ninhada, dentre eles apenas duas fêmeas, uma delas nos chamou a atenção pela sua máscara perfeita, porém, a marcação da outra fêmea também nos deixou muito indecisos. Após conversarmos, decidimos adquirir uma das cachorrinhas.

Entrei em contato com o vendedor e proprietário da ninhada e reservei uma das fêmeas. Por ter sido o primeiro a contatá-lo, pude escolher uma das fêmeas e junto com a minha esposa optamos pela fêmea da máscara perfeita, hoje a nossa Penélope.

Nesta oportunidade faço questão de apresentar o proprietário do canil de onde adquirimos a nossa bebezinha: Rogério Nolasco Pinheiro, proprietário do Canil Jack Co, situado na cidade de Guarapuava/PR (www.jackco.com.br).

Agora minha esposa e eu estamos ansiosos à espera de nossa bebezinha Penélope, que está prevista para chegar no dia 12.03.2011.

E dia 12 que não chega logo (risos).

A ansiedade da espera para a chegada da Penélope...

Observando essas últimas fotos, tivemos a impressão que nossa Pepezinha deu uma emagrecida... Tá parecendo um pirulito: magrelinha e cabeçuda kkk... 

Essa semana chegaram algumas coisinhas dela como por exemplo o tapetinho higiênico, a grade para xixi, o clicker... Semana que vem 'vivaaaaaaaa' iremos atrás das coisinhas que faltam (brinquedos, petiscos, ração, caminha etc.)

É engraçado como quando esperamos por algo o tempo custa a passar né rs.... Estamos super ansiosos pela chegada da nossa bebezinha e a farra com certeza será grande rs... 

Pepê venha logo, a Suzi e o Nick já estão a sua espera, e nós mais ainda kkk...

Boas Vindas

Sejam Bem Vindos !!!

Foram vários os motivos de minha esposa e eu criarmos este blog.

O primeiro deles é de externar o amor que temos pelos animais, em especial, pelos cachorros. Esse ser de quatro patas que traz a alegria, o amor, a vida em todos os lugares que está. Um exemplo disso são os cães que já fizeram (Blauken, Max, Fúria, Cintia, Mel, Dolly, entre outros, inclusive o coelho Lelo – in memorian), fazem (Suzi e Nick) e farão (Penélope) parte de nossas vidas.

O segundo motivo é de mostrarmos como será a nossa vida após a chegada de nossa Jack Russell Terrier PENÉLOPE e como será a vida dela junto de nós.

O terceiro motivo é de relatarmos como é conviver e criar um Jack Russell Terrier, raça ainda não muito conhecida no Brasil, mas que promete fazer história, por ser uma raça inteligente, determinada, de temperamento forte e de grande resistência física, a ponto de alguns – senão a grande maioria – dizerem que é uma raça totalmente inadequada para ser criada em apartamentos e casas com quintais pequenos. Desafio este que depois de muita discussão decidimos aceitar, já que moramos em apartamento.

O quarto motivo é de expor e passar alguns conhecimentos e experiências que adquirimos ao longo dos anos de criação particular e estudo sobre educação e psicologia canina.

Vale deixar bem claro que, as matérias aqui postadas, não têm como objetivo definir e ditar uma forma de educar e criar cachorros, mas apenas de passar as experiências positivas e negativas que alguns anos de estudos e dedicação ao lado dos cães nos trouxeram e ainda nos trarão.

Esperamos que este blog possa proporcionar momentos de descontração, alegria, esclarecimento e experiência à todos que o acessarem, bem como, a oportunidade de aumentarmos o nosso ciclo de amizade.

Sejam todos bem vindos ao mundo e a vida de uma Jack Russell Terrier chamada PENÉLOPE.